A qualidade sanitária requer controle e aperfeiçoamento contínuo dos processos e produtos, de forma a atender padrões exigidos pelo mercado e, especialmente, pelos consumidores, trazendo vantagens competitivas diversas.
Ela reflete o que o consumidor espera do produto, o que pode envolver aparência, textura, sabor, aroma, frescor, embalagem, durabilidade, procedência, dentre outros fatores.
Atualmente, empresas de médio e grande porte prezam pela qualidade de seus produtos, implementando rígidos programas de qualidade, com o objetivo de obter um produto final, literalmente, da melhor qualidade possível.
Porém, o controle de qualidade não deveria ser prática comum apenas em grandes indústrias de alimentos e sim de todos os envolvidos em qualquer etapa do processo produtivo, independente do porte.
Controlar a qualidade do produto fabricado é um desafio constante da indústria, pois o processo produtivo é dinâmico, contínuo e sujeito a falhas. Da mesma forma, ocorre em qualquer serviço de alimentação, desde o pequeno até os maiores.
Por isso, cada etapa deve ser monitorada e ter seu controle registrado, possibilitando a identificação das falhas e sua rápida correção.
Na verdade, o padrão de qualidade adotado pelas empresas produtoras de alimentos deveria ser o mesmo dos demais elos da cadeia, sejam fornecedores de matérias primas e embalagens, transportadores ou pontos de venda / consumo.
Seguindo essa lógica, no fim das contas, seria oferecido um produto final de real qualidade ao consumidor.
A realidade é que implementar um programa de qualidade efetivo requer muito mais do que o preenchimento de planilhas e treinar equipes quando falhas são detectadas. É preciso conhecer normas refinadas de qualidade, que superam em muito as exigências das normas sanitárias. É realmente um refino, visto por muitos como algo supérfluo, mas que pode traduzir-se em diferenciação do empreendimento no mercado, tornando seu produto mais confiável, mais cobiçado e mais comercializado.
Olhando por esse prisma, fica bem claro que, ainda que não seja obrigatório na maioria dos casos, as vantagens da implementação de programas de qualidade na produção de alimentos são inegáveis.
Sem comentários ainda