Dentre os aspectos de segurança alimentar, a produção de alimentos seguros tem sido uma necessidade crescente. Afinal, consumir um alimento seguro, que não vai causar doença, é o mínimo que se espera.

A finalidade da alimentação não é simplesmente fornecer nutrientes, mas “bem alimentar”. E isso significa não somente oferecer uma comida gostosa, mas também uma comida segura do ponto de vista higiênico.

O consumo de alimentos fora de casa só aumenta, a quantidade de opções de serviços de alimentação com as mais variadas propostas acompanha a demanda da população e, nesse sentido, é constante a preocupação com a qualidade sanitária desses serviços. Pensando em todo o processo produtivo, as matérias primas vêm do campo e das indústrias e são manipuladas nas áreas de preparo, passando por etapas como o armazenamento, fracionamento, cozimento, distribuição e transporte, até o consumo. Cada uma dessas etapas precisa ser muito bem conhecida e controlada, para que o produto final não traga perigos à saúde do consumidor.

As boas práticas de manipulação de alimentos são, sem dúvida, as ferramentas básicas atuais mais eficientes e eficazes para o controle de perigos ao consumidor, aplicando-se a toda a cadeia de produção de alimentos.

A contaminação dos alimentos é alvo de constantes mudanças nos procedimentos de controle higiênico sanitário na produção de alimentos. Isso se reflete no surgimento constante de normas sanitárias voltadas para otimizar esse controle. Ao mesmo tempo, observa-se a necessidade de se investir em formas de tornar a manipulação de alimentos mais higiênica e os processos mais seguros.

Via de regra, no contexto da segurança alimentar, melhorando o consumo dos alimentos através de uma dieta adequada e atribuindo melhor controle higiênico sanitário na preparação dos alimentos, a alimentação favorecerá a saúde e não a doença.